quarta-feira, 2 de junho de 2010

Como tudo começou?

Na antiguidade a observação dos astros e a interpretação religiosa mantiveram uma ligação praticamente única. Os povos primitivos já utilizavam símbolos representando os corpos celestes nas manifestações de arte. No antigo Egito e outras civilizações acreditava-se que a Terra fosse plana, e os astros lâmpadas fixas numa abóbada móvel; em muitas civilizações existiam crenças onde se acreditava que o Sol nascia a cada amanhecer para morrer ao anoitecer, e que acabaram por se tornar a base de muitas religiões antigas. Os gregos, sobretudo os seguidores de Pitágoras, acreditavam que os corpos celestes tinham seus movimentos regidos rigorosamente pelas leis naturais, na esfericidade da Terra e na harmonia dos mundos; já os seguidores de Aristóteles (Figura 1) consideravam a teoria geocêntrica, onde a Terra era o centro do universo.
 Figura 1: Aristóteles
Para Ptolomeu (Figura 2) a teoria geocêntrica era válida, mas também considerava que os planetas descreviam órbitas circulares em torno de um centro C, que por sua vez, descreviam órbitas circulares em torno da Terra, estes movimentos eram chamados de epiciclos.
 Figura 2: Ptolomeu e o Sistema Geocêntrico
Estudando o sistema proposto por Ptolomeu, Nicolau Copérnico (Figura 3) concorda com os epiciclos, mas percebe que as respostas a seus estudos se adequam ao colocar o Sol no centro do Universo e com isso ele introduz a idéia de um sistema Heliocênrico, onde vem se confirmar com Johannes Kepler e Galileu Galilei.
 
Figura 3: Nicolau Copérnico e o Sistema Heliocêntrico

Além de descobrir evidências de que o Sistema era realmante Heliocêntrico, Johhanes Kepler (Figura 4) também contribuiu ao descobrir que as orbitas não eram circulares e sim elípticas.

 
Figura 4: Johannes Kepler

Mais tarde Galileu Galilei (Figura 5) aponta um determinado instrumento para o Céu, que mais tarde foi chamado de telescópio, e observa o movimento dos astros, os satélites de Júpiter, as fases de Vênus,etc.
A partir de então se estabelece o marco que divide a Cosmologia Antiga da Cosmologia Moderna.

Figura 5: Galileu Galilei